Apresentação


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Friday, January 20, 2017

Boletim 12 - Universidade Resiliente


Uma cidade resiliente é capaz de “resistir, absorver e se recuperar de forma eficiente dos efeitos de desastres e, de maneira organizada, prevenir a perda de vidas e bens”. Campinas, ao participar da campanha das Nações Unidas para tornar cidades resilientes, busca “criar uma consciência global dos benefícios da redução de riscos de desastres e capacitar pessoas para reduzirem sua vulnerabilidade às ameaças e ajuda as cidades a desenvolver indicadores e medidas de desempenho para acompanhamento de seus processos” (http://cidade-resiliente.campinas.sp.gov.br/).
A UNICAMP deve e participará institucionalmente desse projeto em nossa gestão. Esse projeto tem caráter estruturante, multidisciplinar e aponta para o futuro. Envolve inúmeras áreas de atuação de nossa Universidade e tem esforços iniciais importantes nas ações do Grupo Gestor Universidade Sustentável (GGUS) e da iniciativa Crisálida.
Neste documento tomamos os princípios norteadores da resiliência – recuperação do equilíbrio, gestão de mudanças, superação de obstáculos e pressão de situações adversas – para retornar aos princípios de nossa proposta, definidos em nossos onze Números anteriores, de alteração radical da gestão da UNICAMP como forma da Universidade recuperar a sua capacidade de atuação plena interna e externamente.
Enumeramos e esclarecemos as principais ações estruturantes que implementaremos:
  • Descentralização: reorganização da Universidade enfatizando a descentralização administrativa, onde couber, tornando a instituição mais robusta a erros e induzindo a tomada de decisão compartilhada entre administração central e Unidades Acadêmicas;
  • Redução: otimização da estrutura administrativa central e ênfase na transparência administrativa e na divulgação das decisões administrativas como instrumentos de uma administração mais robusta, facilitando e encorajando a participação da Comunidade;
  • Gestão e responsabilidade: gestão compartilhada – tomadas de decisão e responsabilidade – entre administração central e Unidades Acadêmicas aproximando decisões e atividades fim;
  • Controle e regulação: criação e redefinição de indicadores e de instâncias de controle e regulação de modo a que a descentralização – estrutura, gestão, responsabilidade – aponte e convirja para metas de aperfeiçoamento do Ensino, Pesquisa e Extensão na Universidade;
  • Jurídico: aperfeiçoamento da estrutura atual de análise e acompanhamento de processos na UNICAMP, desvinculando Procuradoria Geral e Ouvidoria da subordinação ao Reitor.
Com essas ações entendemos que traremos o poder de decisão, bem como a responsabilidade por decisões, para mais próximo das atividades fim. Unidades Acadêmicas e outras que atuem como centros orçamentários terão orçamento próprio e individualizado – incluído o item pessoal – acompanhado por auditoria interna a ser definida, e aprovado pelo CONSU antes do seu envio ao Tribunal de Contas do Estado.
Congregações e órgãos afins passarão a atuar sob outra ótica, sendo valorizados e podendo determinar as melhores ações para o seu contexto interno e externo, obedecidas as regulações de caráter geral e de acordo com a maturidade acadêmica demonstrada pela Unidade.
Em um primeiro momento a Universidade será gerida pelo Conselho das Unidades Acadêmicas. Paralelamente, a reforma dos Estatutos será realizada para a definição perene da nova estrutura e dos novos procedimentos. Assim construiremos uma UNICAMP resiliente – equilibrada, preparada para a evolução e para superar as dificuldades presentes e futuras.

Venham pensar conosco!

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